Laranjeiras
Laranjeiras era o berço da economia da Província. A cidade formou a sua economia na cana-de-açúcar e no comércio de escravos, cuja presença deixou traços marcantes na cultura, preservados no Museu Afro-Brasileiro, e na religiosidade. A cidade guarda em seus monumentos traços marcantes da presença dos jesuítas, que contribuíram de forma efetiva à colonização. Em suas ruas respira-se muita religiosidade. Lá estão famosas igrejas sergipanas, como as de Comandaroba, Nossa Senhora da Conceição e do Senhor do Bonfim, todas erguidas durante o período de permanência dos jesuítas. Sendo a segunda cidade histórica mais importante do Estado, concentra até hoje o maior número de manifestações folclóricas do Estado, muitas das quais já extintas no resto do país. Distância da capital: 23 km Vias de acesso: BR 101
São Critóvão
Divulgação EMSETUR Em Sergipe, a 23 km da capital, está a quarta cidade mais antiga do Brasil: São Cristóvão, primeira capital de Sergipe, posto que perdeu em 1855, quando o então Presidente da Província, Inácio Joaquim Barbosa, transfere a capital para Aracaju. A cidade foi fundada por Cristóvão de Barros, em 1º de janeiro de 1590 - época em que Portugal estava sob domínio do Rei Felipe II da Espanha e 1o de Portugal -, recebendo seu nome em homenagem a Cristóvão de Moura, representante do rei da Espanha em Portugal. Tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional desde 1939, São Cristóvão desenvolveu-se segundo o modelo urbano português em dois planos: cidade alta com sede do poder civil e religioso, e cidade baixa com o porto, fábricas e população de baixa renda. O casario guarda nas fachadas a divisão social do Brasil Colônia, representando cada grupo de poder. Os tribeiras, os beiras e os eiras indicavam aos passantes quem ali morava. Se era rico ou pobre, poderoso ou não.
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